Iniciado em 2013, o projeto Wav3motion, representado pelo DJ e produtor musical Leonardo Pereira, já se mostrou presente em vários lugares do Brasil e no exterior. Um exemplo de suas performances realizadas fora da esfera nacional foi a sua presença na primeira edição do maior festival de Hardstyle do mundo, Defqon.1, que aconteceu no Chile em 2015.

Considerado como um dos grandes talentos da cena do Hardstyle mundial, Wav3motion acaba de lançar a faixa Losing Hope, através do selo Revealed Recordings, em collab com o chileno Stormerz e vocais de Sebastian Hansson. Além disso, a obra em destaque fora apresentada no 387º episódio do podcast Hardwell On Air, lançado nesta última sexta-feira (05).

Conversamos um pouco com o artista sobre sua carreira e projeções para o futuro. Confira a entrevista exclusiva a seguir:

1. Para iniciar, porque “Wav3motion”? De onde surgiu o nome por trás do Leonardo?

O meu nome artístico saiu por um acaso. Como eu não tenho muita criatividade para criar nomes, eu pedi ajuda para alguns amigos. A parte motion, foi por causa das minhas músicas serem ”Euphoric”, o lado mais melódico do Hardstyle; O Wav3 foi simplesmente uma ideia de um amigo que acabei gostando e adotando esse nome artístico como vocês conhecem hoje.

2. Como foi o processo de início na música eletrônica? Quando e porque você decidiu que queria ser um DJ?

Eu sempre fui apaixonado por música desde pequeno, então sempre quis me envolver nessa área. Comecei a produzir vendo tutoriais no YouTube, e assim fui estudando para me aperfeiçoar cada vez mais, mas no começo era só por hobbie. Quando vi que estava me sentindo bem com o que estava produzindo, resolvi mandar minha música para algumas gravadoras, e assim lancei meu primeiro release intitulado Forever. Foi justamente essa música que consegui tocar no maior festival de Hardstyle do mundo, o Defqon.1 no Chile em 2015, foi a partir daí que as coisas em minha carreira começaram a dar certo, assim decidi que queria continuar sendo um DJ/Produtor.

3. Vimos recentemente a primeira apresentação de um DJ de Hardstyle no Mainstage da Tomorrowland Bélgica. O que você acha do cenário atual do Hardstyle no Brasil? Qual a expectativa para o futuro?

Estou muito orgulhoso por este feito. Sem dúvida nenhuma, é uma grande conquista para o cenário do Hardstyle mundial, e quanto à cena no Brasil, ela está crescendo cada vez mais, e eu tenho bastante expectativa para o futuro. Vamos continuar trabalhando forte para que nossa cena se torne sólida e forte por aqui.

4. Como funciona seu processo criativo? Você está sempre produzindo quando está viajando, por exemplo?

Eu costumo escutar bastante músicas de gêneros diferentes todos os dias. Assim consigo ter mais ideias em minhas produções, e quando estou em turnê, me sinto mais inspirado ainda, então sem dúvidas quando estou viajando é uma boa hora para criar algumas ideias.

5. Quais as suas maiores inspirações para seguir a carreira de DJ?

Minhas inspirações são os meus fãs, tanto aqui no Brasil como lá fora, e também minha família, que sempre apoiou minha carreira de DJ. Sou muito grato pelo apoio e carinho que recebo.

6. O que você acha da constante alternância de vertente que um DJ produz para se adequar ao mercado?

Creio que isso é muito comum. O mercado da música eletrônica é bem complicado, e você tem que se adequar com o que está bombando no momento, porém isso varia de artista para artista. No meu caso por exemplo, eu sigo fazendo um gênero que está fora do mercado no Brasil no momento, mas me sinto muito bem produzindo Hardstyle, pois é o gênero que eu mais amo. Graças a Deus as coisas estão dando certo em minha carreira e vou continuar seguindo nessa linha, espero que o Hardstyle no futuro se adeque no mercado brasileiro.

7. Você toca em diversos eventos fora do Brasil. Qual a diferença do público dos eventos brasileiros para os eventos gringos?

Eu sempre quis tocar fora do Brasil e ser um DJ internacional, então é um privilégio enorme para mim tocar em outros países com culturas diferentes, mas creio que não muda muita coisa do público de fora com o do Brasil, ambos têm sua dedicação única pela música e agitam bastante, amo tocar para ambos os públicos.

8. Qual a dica que você poderia dar para as pessoas que estão planejando entrar na carreira de DJ?

Minha dica é: seguir seu coração, fazer o que você ama, e se dedicar bastante, pois não é uma profissão fácil como todos já sabem, mas creio que se você se dedicar bastante e investir em sua carreira, não importa o gênero que você produz, uma hora vai dar certo.

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