Lauro Viotti e Rafael Zocrato são os nomes por trás do Breaking Beattz. A dupla une talento e experiência adquiridos em caminhos distintos, que resulta em um som único e cheio de personalidade. Em dois anos de projeto, alcançaram recentemente o 36º lugar no ranking da House Mag, que por meio de votação popular, elege os 50 DJs em destaque na cena eletrônica do país.
Em meio a tanto trabalho e sucesso, o duo cedeu a entrevista com exclusividade á Backstages, e contaram tudo sobre sua trajetória, momentos marcantes e planos para o futuro, e vocês conferem tudo com detalhes, a seguir:
- Como começou o projeto “Breaking Beattz”?
Começamos em 2015, ano que nós nos aproximamos mais. Começamos a encontrar para tentar fazer alguns sons sem muita pretenção, e com o tempo surgiu a idéia.
- Como vocês entraram nesse mundo da música?
Entramos da forma que a maioria das pessoas, frequentando festas, adimirando djs e criando a vontade de um dia poder estar lá também.
- Em quem ou no que vocês se inspiram?
As nossas referências vão além da música eletrônica. Procuramos escutar um pouco de tudo, e ver o que pode ficar legal dentro da nossa identidade.
- Com tão pouco tempo de projeto, uma campanha que não passou de um post na própria página de vocês, os levaram em 36º no ranking da House Mag. O que isso significou pra vocês?
Foi um surpresa muito boa, realmente não esparávamos de forma alguma aparecer no ranking este ano, más também não queriamos deixar de participar por acreditar em nossas idéias e saber que existem pessoas que nos acompanham. Talvez por tentarmos fazer um som de identidade própria, a nossa base de seguidores abraçou a causa junto com a gente, e chegamos lá.
- Acompanhamos a tragetória de vocês até chegarem na Tribe, em BH, uma festa que vocês acompanhavam desde muito antes de serem DJ, e pra surpresa de todos, vocês abriram e fecharam o evento. Qual foi a sensação de realizar um sonho, e de estar diante de milhares de pessoas?
Foi muito f***, com certeza um sonho realizado. A Tribe é uma das maiores festas do Brasil, e que acompanhamos desde o nosso tempo de pista. Ver que estavamos desta vez no palco tendo a missão de fazer a pista dançar, foi realmente um dos grandes momentos do nosso projeto até hoje.
- Da onde surgiu a idéia de criar a tag “#bassdevagabundo”?
Muitas pessoas sempre pergutaram pra que lados seguiamos em relação ao nosso som, se era comercial, underground e etc. Sempre pensavamos em alguma resposta, e um dia entre amigos por brincandeira surgiu essa resposta, que foi o bass de vagabundo. Sempre escutamos um som bem quebrado, com algumas influências de hip hop, e daí surgiu a zoeira com o termo, e pegou rs.
- Já que estamos falando em collab, que tal nos contar tudo sobre a track “Perfect Exceeder” em parceria com Gabriel Boni, que foi um sucesso! Como surgiu a ideia do projeto?
Belo Horizonte sempre foi uma cidade muito ligada ao estilo Electro House, e na nossa época de pista, a track Exceeder do Mason foi um hino. Tivemos a idéia de dar uma cara nova pra ela, foi aí que pensamos também em convidar alguém que fosse referência nacional para produzir ela em conjunto. Felizmente o resultado final foi muito bom, e hoje ela vem sendo tocada por diversos grandes djs pelo Brasil, além de ser uma das bombas do nosso set.
- O que podemos esperar do Breaking Beattz daqui pra frente?
Muito bass de vagabundo [rs]. Estamos com várias tracks originais e parcerias fortes para o segundo semestre, incluindo a track ‘Crank It’ na gravadora Elevation do Illusionize, e um dos collabs feito em parceria com Chemical Surf & Sharam Jey que sairá na gigante Bunny Tiger.
- Gostariam de deixar um recado especial aos fãs e leitores?
Gostariamos de agradecer o carinho da galera que nos acompanha, e dizer que estamos trabalhando muito para que sempre possamos corresponder as expectativas criadas. Pra gente é um prazer ver que muitas pessoas estão curtindo nosso som, pois acreditamos muito nele, e é o que gostamos de ouvir.
Confira Breaking Beattz no SoundCloud:
