Pegada é que nem química, não se explica, se sente. Mas vamos tentar explicar de uma forma simples:
Sabe quando você vai cumprimentar alguém apertando a mão e o sujeito retribui com uma mão mole? Aquele aperto frouxo, sem graça, gelado. Então. Ficar com alguém que não tem a tal da “pegada” traz essa mesma sensação desagradável. Porque, como você mesmo disse, o cara pode ser bonito, pode ser rico, pode ser engraçado mas chega uma hora em que a falta da pegada vai acabar fazendo uma falta tremenda.
Sempre que beijamos ou abraçamos alguém temos que fazer com vontade, ou então é melhor não fazer. Sabe aquele beijo mais ou menos, aquele abraço morno? Não vale a pena. Porque esse tipo de experiência pede intensidade. E quando uma pessoa não pega pegando, não beija beijando, não abraça abraçando de verdade a coisa esfria. É como balde de água fria na brasa.
Entendeu?
É mais simples do que você possa imaginar. Tenha sempre em mente o mantra: se for pra fazer, que seja com vontade, ou então vá assistir novela, vá tomar um café, vá jogar video game. Deixe para fazer quando tiver vontade. Então da próxima vez em que for beijar sua mulher, beije-a como se fosse a última vez (e realmente pode ser, a gente nunca sabe). Pegue-a como se não houvesse amanhã. Abrace -a como se não a visse há um mês. Transe com ela como se o mundo fosse acabar na próxima noite. Ela vai sentir a intenção e o sentimento por trás da atitude e com certeza vai querer retribuir. Assim um cliclo natural se forma e a pegada que você tanto buscava ter, vai vir como deveria ser: organicamente.
Boa sorte!