Raphael Cazelatto e Gustavo Galucci são os nomes por trás do projeto Once Cube. Projeto que por onde passa tem levado um som com personalidade, único e contagiante.
Já com hits no mercado tocados por Alok, Woo2tech, Zerb, RDT, Dazzo, Lazy Bear, KVSH, JORD, Guitti, Gabriel Boni, Future Class e djs por todo o Brasil, a dupla vem em uma sequência de lançamentos incansáveis em busca de seu espaço no mercado eletrônico.
Tendo grandes conquistas em um curto espaço de tempo, o duo procura inovar em cada track lançada. E em meio a tanto trabalho, o duo conversou um pouco conosco. Confiram um pouco mais de seus planos para 2018, aqui na Backstages:
- Quando e como surgiu a ideia do nome “Once Cube”?
Antes do Once Cube, ambos já tinhamos nossos próprios projetos. Assim que decidimos juntar forças precisávamos de um nome, e como o Raphael já era conhecido como Once, decidimos usar um nome composto para nosso projeto, foi ai que Gustavo veio com a idéia de usar um cubo de referência para o logotipo, então surgiu nosso nome Once Cube (risos).
- Vocês podem contar-nos como entraram no ambiente da música eletrônica e como começaram a produzir?
Começamos em épocas diferentes. O Raphael começou desde criança, já que a mãe e tio vieram do flashback até o euro techno, nos anos 2000, foi assim que o interesse surgiu e de tanto ouvir, a paixão pela música eletrônica só cresceu. Já o Gustavo faz parte de organização e promoção de eventos de música eletrônica desde 2011, até que 2 anos atrás tomou a decisão de produzir a música que sempre foi sua paixão.
- Quais são suas inspirações e ídolos?
Temos muito respeito por muitos produtores nacionais e valorizamos uma track bem produzida harmonicamente e tecnicamente. Nós temos muitas influências mas nossas maiores inspirações com certeza são Shapeless e Plastic Robots.
- Como surgiu a ideia de fazer o remix da música “Be”, afinal, está tendo suporte de muitos big names no Brasil e muita visibilidade?
A ideia surgiu quando o Raphael estava no banho ouvindo um set nostálgico e neste estava a música do Steve Angello, como foi uma música que marcou muito nossa adolescência decidimos fazer um remix, só não esperávamos tantos suportes e elogios desde então.
Ouça “Be” aqui:
- Como vocês definem o seu próprio estilo de som?
Para falar a verdade não nos definimos, apenas nos expressamos e acho que isso é a melhor forma de ligar nossa personalidade com as pessoas, nos comunicando através do som. Afinal, nossa proposta é sempre se conectar 100% com o público, seja na pista ou não.
- Pra vocês, qual é a melhor parte do trabalho como DJ e produtor? O trabalho dos sonhos de muita gente teria um lado ruim?
Poder conhecer novos lugares, novas pessoas e novas experiências através da música. Acreditamos que tudo na vida tem seu lado bom como também um lado ruim, no nosso caso seria ficar cada vez mais longe da família e de amigos.
- O que podemos esperar de vocês e do projeto em 2018?
Sempre procuramos evolução pessoal e profissional, estamos com bastante novidades para esse final de ano… Temos músicas assinadas por grandes gravadoras com datas até início de 2018, entre elas temos a Muzenga Records e Up Club, fora as grandes parcerias que surgiram este ano (risos).
- Alguma dica bacana sobre produção musical para DJs?
Olhe menos para o lado e procure sua identidade. Vemos muitos produtores talentosos por ai fazendo algo pela tendência e não porque gosta. É isso!